17 fevereiro 2014

Passo muito tempo pensando
pensando em nós
sinto a necessidade do teu toque
do teu cheiro, do teu sorriso
do teu olhar que invade o meu ego
derretendo-o sem dó nem piedade

Perante ti os meu pontos fortes e defesas
são enfraquecidas e derrubadas
contigo sinto-me um miúdo, uma criança
quando estas aqui... Aqui a minha frente, aqui ao meu lado
sinto-me o mais feliz dos seres
Sinto ser um homem completo
Sem desejos e necessidades

Por isso quero sair por ai gritando ao quatro ventos
Mama mi é dod na bô
Djica creu tcheu, Niche

30 outubro 2011

27 outubro 2011

Musica

As vezes sentado a frente do meu computador e a ouvir a nossa musica(caboverdiana), ponho-me a pensar e tentar perceber o que vem mudando nela, que característica tem o meio musical caboverdiano.
Oiço também muita musica brasileira e partir daí tento comparar esse dois meios, o meio da musica brasileira(MPB) e a musica Caboverdiana. Observando e ouvindo vários trabalhos dos artistas do MPB chegamos a conclusão que em quase todos, para não dizer em todos, existem duetos, vejo mesma musica cantado por dois ou mais artista e cada um com a sua roupagem, eles, os brasileiros, tentam sempre ir buscar um sucesso antigo para colocar nos seus trabalhos discográficos, ou um sucesso de outro artista que sejam seus contemporâneos. E porque que o nossos músicos não fazem o mesmo? Existe um grupo muito restrito de artista que tentam sempre ter um trabalho discográfico com participação de outro artista, mas o leque diminui mais ainda quando queremos ver trabalhos reeditados.
Com artistas " pop Caboverdiano", melhor dizendo, artistas de zouklove, cabolove, kizomba, etc, é muito raro ou nunca ver reedição de um trabalho que tenha sido gravado por eles e que foi um sucesso ou que gravado por outro artista, porque será? É um fenómeno que gostava de perceber.
Não penso isto tudo a toa não, tenho um canal no youtube em que postei algumas musicas antigas e tenho acompanhado as reacções dos meus "ouvintes", diga-se de passagem que cada dia tenho mais feedback, pois eles sentem a falta das musicas antigas que foram um sucesso e é nesse sentido que faço comparações com os músicos brasileiros (MPB)que normalmente tentam sempre ir buscar uma musica que tenha tocado muito há alguns anos atrás para, e depois de o lifting, la estar a musica num disco recente e que geralmente faz sucesso, porque para alem de reavivar a memoria dos mais antigos acaba por conquistar os mais novos como conquistou os jovens do passado.
E porque não seguir esse caminho, bem como aumentar a percentagem de shows com banda?
Qual é o incentivo do ministério da cultura?
Será que o numero de instrumentistas caboverdiano esta a diminuir?
Será o show mais barato?? e a qualidade??

Ainda bem que existe o Tito Paris que pensa diferente, sem contar com a Nancy, Lura, Ferro Gaita entre outros em que os seus shows são sempre live porque as musicas são tradicionais.
Não poderia deixar de realçar o trabalho do Grace Évora e da Dina Medina com os seus dvd's ao vivo. Creio eu que o pessoal da Holanda quer voltar a conquistar a musica Caboverdiana, a maioria dos grupos musicais fizeram sucesso ou nasceram no pais das tulipas.


É LIVE É SABE
Zouk Retro by Djelany

04 outubro 2011

Ricky Boy Dja Dicidi


Está para breve o lançamento do segundo álbum do Ricky Boy.
Depois do sucesso do primeiro trabalho a solo, o artista voltou a entrar no estúdio acompanhado do companheiro de estrada, Djodje, para editar o seu segundo trabalho intitulado Djan Dicidi.

O primeiro telefone portatil


O primeiro telemóvel foi desenhado pela Ericsson em 1956, pesava cerca de 40 quilos, e foi desenvolvido para ser instalado no porta bagagens de carros.

Em 1973, a Motorola desenvolveu um modelo verdadeiramente portátil, o Motorola Dynatac 8000X (visível na imagem), que tinha 25 centímetros de comprimento e pesava cerca de um quilo.(sábado).
O modelo que a motorola desenvolveu é considerado o primeiro e verdadeiro portátil(modelos mais a esquerda na imagem).

18 abril 2010

Os nossos pais tinham razão


Antes lá iamos nos a reclamar que os nossos pais so falavam do passado quando se encontravam com os amigos. Pois ainda não sou pai e só por isso que não tenho um filho a reclamar, passo muito tempo a relembrar com os meus amigos tempos passados e bons, estou aqui e o outro a milhares de Kilometros. Isso é mesmo do povo caboverdeano, viver longe de quem foram os nossos amigos de infancia e é por isso que levamos tempos a relembrar o passado longiquo ou nao.
Se os nossos amigos de infancia estivessem proximos de nos, o passado que iriamos relembrar era o ontem.
Lembro os dias em que a minha mãe se juntava com a tia Nandoca(mãe Tutu,Jana e Du, Tete(madrinha Milanka), Dona Nenezinha( madrinha milanka) e outros amigos dos tempos de Bissau e começavam a conversar da de Juventude, das coisas que tinham feito, das "traquinices", dos bailes e por fim chegavam as pessoa que não tinham noticias há algum tempo. Nessa altura não percebia o porquê de os amigos de infancia estarem tão longe um do outro. Quando somos crianças imaginamos o nosso futuro na nossa terra, a viver ao pé dos nossos pais, alguns tem essa sorte e/ou essa persistencia. Imaginemos o caso do Cau, a mãe vive a 6000 km e o pai a 7900 km de distancia, consequente mente esta a milhares de distancia das histórias da sua infancia.Diariamente, ele viaja pelo menos cerca de 14.000 km no pensamento, pois, isso que nos leva a falar do passado para diminuirmos esses kilometros, tentamos tornar esse kilometros em centimetros. Falamos do passado para estarmos mais acompanhados, lembrar os nossos, porque os nossos não serão tão somente a nossa familia. Os nosso amigos de infancia são nossos tambem, aquelas brigas com os amigos são nossos , as bocas das miudas, as festas, os convivos, os jogos (que não eram electrónicos), os passeios, o ralhar do Batche,Norman ou Doutor Samuel (no meu caso), tudo isso são nossos.
Posso levar um tempo inderterminado a inumerar as razões que nos leva a falar dos dias passados. Mas todos já sabemos que isso da-nos vida, isso mostra-nos que o tempo realmente passa sem nos aparecebermos e no fundo é uma fonte de energia para o futuro. Assim, começamos a perceber que se não despacharmos este tempo que estamos a viver,actualmente, rapidamente torna-se passado .
Interessante de tudo isto é que quando estamos ou estou a falar do passado, mesmo os dias e as coisas que não correram da melhor forma da-nos saudades. Aquelas pessoas(amigos de infancia) que mais tinhamos fricção, é a pessoa que temos mais historia para contar, que o diga Irina e Duky.
Claro que a minha historia de juventude engloba muitos outros meios, desde dos tempos em que ia a sede de academica do Mindelo, dos tempos da rua do Douro, em que a noite sentavamos ao pe da casa da Ninha e ela contava-nos historias de bruxas de Santo Antão e muito mais.
Qualquer pessoa de certeza que tem orgulho no seu passado, eu não fico atras, graças a deus sempre vivi em ruas e zonas que tinham muitas crianças e de varias idades.
Dos tempos de Rua do douro lembro-me de varios amigos que hoje nem sei onde estão. O que falarei quando encontrar um desse amigos? Claro que falarei do passado e iremos tantar saber de um ou de outro e se por acaso tivesse um filho e estivesse presente ia dizer que os pais so falam do passado.
Hoje percebo os meus pais, eles tem razão em estar quase sempre a falar do passado. É que passado sempre é bom, se as coisas correram maravilhosamente bem, espectáculo e se as coisa não correram bem, tiramos ilações para corregir erros futuros.
Eu mencionei nomes de amigos de infancia, e de pessoas que estiveram no nosso passado, mas cada um tem as suas pessoas que os marcaram, cada um tem aquela pessoa que estava sempre a ralhar com as crianças que estavam a fazer muito barulho, (pois, percebo-vos Batche, Norman e D. Samuel).
Prometo aos meus amigos que irei escrever sobre todos os meios em que vivi, Pracinha de igreja, rua do Douro, Almadinha, Avenida de Holanda, Escola Telégrafo, rua Guerra Mendes(minhas férias na Praia), Fazenda, Batuque,Liceu Ludjero Lima, Jorge Barbosa, etc.

17 março 2009

Djelany Vera-Cruz

 

 

Ha algum tempo que não colocava nada do meu blog, mas venho preparando uma matéria para postar no blog. sei que será um assunto bastante interessante e espero agradar a quem o ler.